03 livros com relatos sobre lei da atração sincronicidade eqm - Livros Sobre Espiritualidade | Relatos sobre Lei da Atração, Sincronicidade

Top 03 Livros Sobre Espiritualidade com Relatos sobre Lei da Atração, Sincronicidade, EQMs e Propósito de Vida

Você verá no artigo de hoje...

Compartilharei no artigo de hoje, 03 livros sobre espiritualidade e autoconhecimento.

Diferente dos demais livros já indicados aqui no blog, estes não trarão técnicas de Lei da Atração ou desenvolvimento pessoal, e sim, relatos de pessoas como eu e você, que conquistaram coisas incríveis através das Leis Universais, passaram pelas chamadas sincronicidades em acontecimentos – aparentemente – sem explicação, ou ainda, que encontraram seu verdadeiro propósito após um momento decisivo em sua vida.

Compartilharei também, um relato de cada livro.

Caso conheça, além destes três livros sobre espiritualidade, algum outro, compartilhe nos comentários. Vamos lá?

livro como o segredo mudou minha vida - Livros Sobre Espiritualidade | Relatos sobre Lei da Atração, Sincronicidade

🌸 Livro 01 – Como O Segredo Mudou Minha Vida | Rhonda Byrne

Não é a primeira vez que falo sobre este livro aqui no Blog, ou mesmo no Canal do YouTube.

O livro Como O Segredo Mudou Minha Vida, escrito pela Rhonda Byrne, autora do livro e filme homônimo O Segredo traz uma coletânea dos melhores relatos sobre conquistas com a Lei da Atração.

Após o lançamento do filme e livro, inúmeras pessoas de todo o mundo, começaram a enviar e-mails para autora, contando como conseguiram transformar sua vida após a leitura. Muitos (assim como eu), antes de ter este primeiro contato, nem imaginavam que existia esta Lei Universal, e tiveram uma mudança profunda em sua forma de viver e enxergar a vida.

Rhonda então, reuniu o máximo de relatos, e transformou-os neste livro.

São histórias inspiradoras de todas as partes do mundo, e se você ama estudar Lei da Atração, acredito, se inspirará tanto quanto eu!

Leia abaixo, um dos relatos contido no livro:

COMO O SEGREDO EXPANDIU MINHA VIDA
 
Durante a maior parte da minha vida adulta, sofri de agorafobia, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico, e desisti de fazer qualquer coisa fora da minha zona de conforto até ler O Segredo e começar a me tornar extremamente positiva em relação a tudo.
 
Comecei com afirmações positivas todos os dias. Então parei de falar sobre o que eu não podia fazer e passei a falar apenas sobre o que podia fazer.
 
Por fim, depois de 33 anos sem embarcar num avião ou fazer uma viagem internacional, levei meus filhos de 9 e 12 anos para passar duas semanas em Bali.
 
Deixei de ser alguém que nem sequer conseguia ir ao shopping perto de casa para me tornar uma viajante do mundo. E tudo graças a O Segredo!

– Karen C. Sydney, Austrália | Livro Como O Segredo Mudou Minha Vida, pag. 130 e 131

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Sinopse  do Livro “Como O Segredo Mudou Minha Vida”

Rhonda Byrne apresenta uma compilação dos mais inspiradores relatos que recebeu ao longo dos anos sobre o poder de suas palavras. Como O Segredo mudou minha vida conta histórias de pessoas comuns que conseguiram transformar suas finanças, seus relacionamentos, sua relação com a família e sua carreira ao aplicar os ensinamentos de O Segredo – e mostra como você também pode mudar sua vida para melhor utilizando a mais poderosa lei do Universo.

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livro pequenos milagres coincidencias extraordinarias do dia a dia - Livros Sobre Espiritualidade | Relatos sobre Lei da Atração, Sincronicidade

🌸 Livro 02 – Pequenos Milagres. Coincidências Extraordinárias do Dia-a-Dia | Yitta Halberstam e Judith Leventhal

O livro Pequenos Milagres traz uma coletânea de mais de cinquenta extraordinárias histórias de pessoas que passaram pela chamadas “coincidências” (que eu prefiro chamar de sincronicidades por acreditar que tudo está conectado, e há um motivo de ser).

Vão desde irmãos que foram separados ainda bebês, e que “por obra do destino” se encontraram já adultos sem saber da existência um do outro, ao pai que salvou a filha de um abuso, sem imaginar que era esta, a pessoa necessitando da ajuda.

Quantas vezes você pensou em alguém, e esta te ligou ou apareceu sem que fosse esperada, ou quantos relatos já ouvimos de pessoas que sonharam com o próprio acidente um dia antes deste acontecer?

Pequenos Milagres é um livro de leitura rápida, mas que vale à pena ser lido. Ele traz a reflexão sobre os acontecimentos do dia a dia, e a conexão invisível que temos com algo maior.

Leia abaixo, um dos relatos contidos no livro:;

Durante mais de dez anos, minha família viajou na primavera até Pine View Hotel, nas montanhas Catskill, para os feriados da Páscoa judaica. Ao longo desse período, havíamos feito muitos bons amigos entre os outros hóspedes habituais. Meus pais ficaram especialmente amigos de um casal simpático que também se hospedava com frequência naquele local. Apesar de não entrarem em contato ao longo do ano, manifestavam muita alegria quando se encontravam no Pine View.
 
Meus pais já conheciam esse casal – Eve e David Stern – havia mais de dez anos e os consideravam um dos casamentos mais felizes que conheciam. Esperavam ansioso por esses reencontros anuais. Assim, numa Páscoa, quando meus pais estavam se registrando no hotel, ficaram chocados ao encontrar Eve no saguão, de braço dado com outro homem que ela imediatamente nos apresentou como seu “novo marido”. Meus pais quase desmaiaram.
 
Assim que pôde, minha mãe chamou Eve para uma conversa particular e lhe perguntou o que havia acontecido. Eve respondeu dizendo que estava tão espantada quanto minha mãe e que ainda se sentia abalada com os estranhos caprichos do destino pelos quais havia passado nos meses mais recentes. Comentou que não conseguia compreender aquilo tudo, mas que relataria com prazer a sequência de acontecimentos que para ela representavam um desafio à razão.
 
– Há cerca de onze meses, meu marido jogou uma bomba em cima de mim. Sem nenhuma explicação, ele me disse que queria o divórcio. Fiquei paralisada. Sempre me senti satisfeita com nosso casamento e supunha que ele também se sentisse assim. Nunca havíamos tido nenhuma dificuldade antes e não havia nenhuma causa aparente para esse impulso repentino. Por mais que eu lhe implorasse que desse uma razão, um motivo, ele se recusara. Insistia que sempre havia sido infeliz e queria fazer uma mudança a vida antes que disse tarde demais. Fiquei arrasada e magoada; mas, depois de algumas semanas em que tentei convencê-lo a procurar um aconselhamento matrimonial ou a mudar de ideia, cedi. Eu não queria viver com alguém que não queria viver comigo. Portanto, concordei com o divórcio, e cada um foi para o seu lado.
 
– Seis meses depois, conheci o homem que lhe apresentei no saguão e me casei com ele. Ele é maravilhoso e eu estou felicíssima. Na realidade, muito mais feliz do que no meu primeiro casamento. Tudo corre bem até demais.
 
– Só que há um ponto que me perturba – disse Eve, devagar. – Uma coisa que me dá arrepios e para a qual não consigo encontrar nenhuma explicação racional. É que meu segundo marido também se chama David Stern – igual ao primeiro. Bem, pode-se dizer que o primeiro nome David e o sobrenome Stern são bastante comuns, mas não é isso o que me assusta. O que eu acho misterioso é que tanto meu segundo marido quanto o primeiro nasceram exatamente no mesmo dia, mês e ano, os dois em 8 de setembro de 1931.
 
– Agora – disse ela, voltando-se para minha mãe – como é que se explica isso?

Shira Freedman | Livro Pequenos Milagres, pag. 127 a 129

Além destes livros sobre Espiritualidade e Autoconhecimento, deseja mais dicas de leitura?! Então veja os artigos abaixo:
📚 4 Livros de Desenvolvimento Pessoal que vão turbinar seu Mindset
📚 Top 10 melhores livros de autoajuda para ler em 2019
📚 06 Melhores Livros sobre Lei da Atração para você aprender a Cocriar!

Sinopse  do Livro “Pequenos Milagres. Coincidências Extraordinárias do Dia-a-Dia”

Acredite em Pequenos Milagres

Um avião cujo embarque você perdeu e que sofreu um acidente… Um encontro absolutamente inesperado com alguém que traz solução para um problema que nos angustiava… Um objeto que parecia definitivamente perdido e que é misteriosamente encontrado…

Se pararmos para pensar, descobriremos que todos nós já passamos por situações em que um acontecimento aparentemente casual teve uma importância muitas vezes decisiva em nossas vidas. Quem sabe um pequeno milagre – possivelmente obra de anjos , ou mensagem de uma força superior?

Pequenos Milagres é uma coletânea de mais de cinquenta dessas histórias extraordinária, comoventes e enternecedoras. Sua leitura nos ajuda a ficar atentos para percebermos esses momentos e entendermos seu significado. Quando incorporamos à nossa vida o sentido dessas “coincidências”, estamos nos abrindo para as possibilidades enriquecedoras, as bênçãos e o sentido de harmonia com o universo que elas proporcionam.

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livro historias de vida louise hay e amigos - Livros Sobre Espiritualidade | Relatos sobre Lei da Atração, Sincronicidade

🌸 Livro 03 – Histórias de Vida | Louise L. Hay e Amigos

Enquanto os outros livros sobre espiritualidade eram focados em temas específicos: Um com relatos sobre Lei da Atração e outro com relatos sobre Sincronicidade, este é composto por várias temáticas. São extraordinários relatos verídicos envolvendo sincronicidade e propósito de vida.

Louise convidou vários de seus amigos (renomados autores e professores que atuam nos campos da autoajuda, da transformação pessoa, da consciência espiritual e da espiritualidade) para compartilharem suas histórias conosco, dando ela mesma, ao relatar os acontecimentos de sua própria vida, a abertura para as demais histórias.

Entre todos os relatos do livro, selecionei este que é um dos meus favoritos. Nele, o dr. Eric Pearl relata a EQM (Experiência de quase morte) que a sua mãe sofreu no dia de seu parto. Leia abaixo:

VIVENCIANDO A VIDA APÓS A MORTE
A maioria das mães lembra-se do nascimento de seu primeiro filho como um momento especial e singular. Algumas mulheres passam dias em trabalho de parto; outras dão à luz no banco traseiro de um táxi ou na mata. Minha mãe? Ela morreu na sala de parto.

No entanto, morrer não a incomodou; mas, sim, ter de voltar à vida…

Quando este bebê nascerá?“, pensava agonizante. Enquanto ficou no quarto, em trabalho de parto, minha mãe, Lois Pearl, não parou de fazer os exercícios de respiração e de empurrar, empurrar… mas nada acontecia. Nenhuma dilatação. Nenhum bebê prestes a nascer. Apenas sentia uma dor cada vez mais intensa, enquanto a médica entrava no quarto, entre um parto e outro, para verificar como ela estava. Ela fez todo o possível para não gritar; estava determinada a não fazer nenhuma cena. Afinal de contas, estava em um hospital, havia doentes ao redor.

Ainda assim, quando a médica apareceu de novo em seu quarto, minha mãe olhou para ela, com lágrimas rolando pelo rosto, e perguntou em tom de súplica: Isso nunca vai ter fim?”.

Preocupada, a médica pressionou com uma das mãos o abdome de minha mãe para verificar se eu já havia “descido” o suficiente para o parto. Pela expressão da médica, podia-se perceber que ela não tinha certeza de que eu estivesse na posição certa. No entanto, considerando a dor lancinante que minha mãe sentia, virou-se para a enfermeira e disse, relutante: “Leve-a para a sala de parto”.

Minha mãe foi colocada sobre uma maca e levada até a sala de parto. Enquanto a médica pressionava seu abdome, minha mãe percebeu que a sala foi inundada pelo som de alguém que berrava. “Nossa“, pensou, “essa mulher deve ser uma perfeita idiota!” E, então, percebeu que somente ela e a equipe médica estavam na sala – o que significava que ela estava aos berros; ela estava fazendo uma cena – o que a deixou, de fato incomodada.

“Quando isso vai ter fim?”

A médica lhe deu um sorriso tranquilizador e um pouco de éter para cheirar – o mesmo que colocar um band-aid sobre o que restara de um membro decepado.

“Nós a estamos perdendo…”

Minha mãe mal conseguia escutar a voz que falava sob o barulho ensurdecedor que ouvia, semelhante ao de enormes motores – algo que se esperaria ouvir em uma fábrica e não em um hospital.

O tal barulho começara aos poucos. A princípio, o som se manifestara próximo à planta dos pés, acompanhado de uma sensação de formigamento. Em seguida, foi subindo pelo corpo, como se os motores estivessem se movendo em direção à cabeça, fazendo um barulho cada vez mais alto e, enquanto avançavam, deixavam, deixavam dormente a parte do corpo pela qual haviam passado antes de progredir em direção à seguinte, deixando atrás de si um rastro do entorpecimento.

Porém, mais forte do que o som dos motores era a dor do trabalho de parto.

Minha mãe tinha consciência de que nunca mais se esqueceria da dor pela qual tinha passado. Sua ginecologista e obstetra – uma médica à moda antiga, prática e racional – acreditava que as mulheres deveriam vivenciar a experiência de dar à luz em sua totalidade,o que significava não tomar nenhum analgésico, nem mesmo durante o parto, à exceção de poder cheirar um pouco de éter durante o parto, à exceção de poder cheirar um pouco de éter durante o pico das contrações.

Apesar de todos os médicos e enfermeiros darem a impressão de estar atentos, ninguém pareceu notar o som ensurdecedor que minha mãe ouvia e ela se perguntou: “Como é possível?

Então, os motores e a sensação de dormência que deixavam atrás de si deveriam ter trazido alguma espécie de alívio. No entanto, quando os barulhentos motores passaram por sua pélvis e se dirigiram em direção à sua cintura, minha mãe soube de imediato o que aconteceria quando eles chegassem ao coração.

“Nós a estamos perdendo…”

Não!“, disse, resistindo à ideia. Independentemente da dor, ela não queria morrer – imaginando o pesar daqueles que amava.

No entanto, não importa o quanto resistisse, os motores não paravam de avançar. Continuavam sua trajetória ascendente, fazendo com que ela, pouco a pouco, centímetro após centímetro, deixasse de sentir seu corpo, como se sua vida estivesse, lentamente, sendo apagada. Estava impotente e, ao perceber que não conseguiria pará-los, algo inusitado aconteceu com minha mãe. Apesar de não desejar morrer, sentiu-se de repente em paz.

“Nós a estamos perdendo.”

Os motores chegaram a seu esterno e sua cabeça foi tomada pelo barulho que faziam.

“E, então, ela começou a flutuar…”

Minha mãe sentiu que não era seu corpo que planava no ar, mas sim que o que se chamava de alma. Estava sendo atraída para o alto; levada em direção a algo. Ela não olhou para trás. Sentia que não estava mais no mundo físico, a sala de parto e os motores agora estavam distantes. Ela continuou a flutuar, levada para cima.

Pouco importava ela não acreditar conscientemente na vida após a morte ou ter qualquer crença relacionada a isso, muito menos uma formação espiritual para perceber que sua essência estava abandonando o corpo físico e começando a se elevar. Só havia uma explicação para tal fenômeno.

O último pensamento que minha mãe teve na sala de parto foi que pouca importância tinha, estar deixando para trás tudo que lhe era conhecido. A princípio, ficou surpresa, mas assim que parou de lutar e “se deixou levar”, sua jornada teve início. Sua primeira sensação foi de paz e tranquilidade absolutas; seguida do alívio de todas as responsabilidades mundanas. As incômodas tarefas do dia a dia não mais lhe importunavam. Não havia mais receio do amanhã. Todos os temores, atribulações começavam a se esvair, um a um…, o que não podia ser mais libertador.

Que alívio maravilhoso. Enquanto isso acontecia, começou a se sentir mais leve e percebeu que pairava no ar. Sentia-se tão leve, liberta de suas responsabilidades mundanas, que se elevou a um nível mais alto. E, assim, minha mãe continuou a ascender, apenas parando para receber algum ensinamento.

Ao ascender, minha mãe passou por diferentes níveis – ela não se lembra de ter passado por um “túnel”, como vários que vivenciaram experiências similares relatam. O que, de fato, recorda é ter encontrado “outros” durante sua viagem – que eram mais do que apenas “pessoas” – mas, sim, “seres”, espíritos” e a “alma” daqueles cujo tempo na Terra havia terminado. Essas “almas” conversavam com ela, apesar de que conversar não seja o termo mais preciso. Não se comunicavam por meio de palavras, mas pelo pensamento, o que não deixava margem de dúvida quanto à mensagem que estava sendo transmitida. Nessa esfera tudo era muito claro.

Minha mãe aprendeu que a linguagem oral, como a conhecemos, mais do que contribuir para a comunicação, é uma barreira a ela. Esse é um dos obstáculos que temos de sobrepujar como parte de nosso aprendizado na Terra; além disso, a oralidade é um dos fatores que limitam a abrangência da compreensão, tão necessária para aprendermos as lições que nos são reservadas nesta vida.

Minha mãe tomou consciência de que a alma – o “cerne” de cada um de nós – é a única coisa que sobrevive ou importa. A alma mostra sua natureza de modo claro. Como não havia rosto, corpo, nada atrás do que se esconder, minha mãe conseguia reconhecer a essência de cada uma delas. A fachada física não mais era parte delas. Foi deixada para trás, na lembrança de seus enter queridos, para ser por eles reverenciada. Tal memória de sua presença física é tudo que permanece na terra, ao passo que a verdadeira essência transcende.

Minha mãe aprendeu quão insignificante é nossa aparência exterior e os trejeitos e a superficialidade de nosso apego a eles. Sua missão naquele nível era aprender a não julgar as pessoas pela aparência – o que incluía raça, cor ou credo – nem pela sua posição social ou grau de escolaridade. Era descobrir quem eram, de fato, a observar seu interior, ir além das aparências e enxergar sua verdadeira identidade. Apesar de essa ter sido uma lição que já havia aprendido aqui, de certa forma a compreensão que ganhara no plano espiritual a tornava muito mais abrangente.

Era impossível mensurar quanto tempo havia passado, mas minha mãe tinha consciência de que estava naquele plano tempo suficiente para ascender a todos os níveis. Ela também sabia que cada um dos níveis trazia em si um diferente aprendizado.

O primeiro nível era o das almas ainda ligadas à Terra – aquelas que não estavam prontas par partir, que tinham dificuldade em se separar daquilo que lhes era familiar. São, de modo geral, espíritos que sentem que ainda não completaram sua tarefa no plano material.

Talvez tenham deixado para trás entes amados que sofriam de alguma doença ou deficiência e estavam sob seus cuidados e não queiram abandoná-los, assim permanecem nesse primeiro nível até se sentirem prontas para se libertar dos laços que as prendem à Terra. Talvez tenham morrido de modo inesperado ou violento, de modo que ainda não lhes foi possível se conscientizar de que estão mortos e do processo que terão de passar para continuar a evoluir.

Seja como for, elas ainda possuem fortes laços com os vivos e não estão prontas para partir. Enquanto não se conscientizarem de que não podem mais atuar no plano material, que não mais pertencem a ele, permanecerão no primeiro nível – o mais próximo à sua vida anterior.
As lembranças de minha mãe do segundo nível são um tanto vagas, no entanto, as do terceiro nível são extremamente vívidas.

Ao chegar ao terceiro nível, lembra-se de ter sentido um peso ao redor de si e de ter ficado triste ao perceber que aquele era o nível em que se encontravam os que haviam tirado a própria vida. Essas almas encontravam-se no limbo.

Tinha-se a impressão de que estavam isoladas, sem conseguir ascender ou regredir. Não sabiam para onde ir – pareciam não ter nenhum propósito ou objetivo. Não sabiam para onde ir – pareciam não ter nenhum propósito ou objetivo. Será que não viriam a ter permissão para ascender a fim de aprender o que precisavam para evoluir? Para ela, parecia impossível que não. Talvez fosse necessário mais tempo para passarem para o próximo estágio, mas isso não deixava de ser mera especulação.

Minha mãe voltou sem tal resposta. Seja como for, essas almas não estavam tranquilas – e vivenciar esse nível não era uma experiência prazerosa, tanto para aqueles que nele se encontravam quanto para aqueles que estavam de passagem. A mensagem deixada pelo terceiro nível era clara e indelével: Tirar sua própria vida é um entrave aos planos de Deus.

Minha mãe trouxe consigo outras lições. Vivenciou a inutilidade de chorar pelos mortos, pois o único pesa que os que partiam carregavam era a dor dos que deixaram para trás. Eles esperam que nos regozijemos com sua partida, que “festejemos seu retorno ao lar”, pois ao morrermos nos encaminhamos para onde queremos estar. O pesar que sentimos é por nossa perda, o vácuo deixado, antes preenchido por aquela pessoa. Sua vida, tenha sido prazerosa ou não, foi parte de seu aprendizado.

Quando alguém morre, perdemos uma “fonte” de aprendizado. Felizmente, há duas opções: talvez já tenhamos aprendido a lição que ela tinha a nos oferecer ou venhamos a aprendê-la ao refletir sobre o papel dessa pessoa em nossa vida. Minha mãe tinha consciência de que nosso tempo aqui na Terra mais era do que um estalar de dedos quando comparada à nossa existência eterna e que “logo” estaríamos todos juntos. Quando, então, perceberíamos que tudo aconteceu como previsto.

Também lhe foi mostrado que, mesmo que acontecimentos aparentemente terríveis ou injustos acometam o povo da Terra, eles não são um castigo de Deus. O fato de crianças inocentes serem mortas, pessoas de bem morrerem após uma prolongada doença, ou alguém sofrer um acidente ou ficar desconfigurado, nada é uma punição por algo de mal que tenham cometido. Essas são as lições que nós temos de aprender – que fazem parte de nosso plano divino, pelas quais aceitamos passar. Tais ensinamentos contribuem para a evolução – tanto para os que causaram tais situações quanto para suas vítimas.

De modo geral, as pessoas que vivenciam tais acontecimentos sabem exatamente pelo que estão passando. Ao chegar a esse entendimento, minha mãe conseguiu perceber que não havia nenhum sentido em questionar por que Deus permitia que tari coisas ocorressem, ou mesmo se Deus existe.

Minha mãe também veio a saber que a guerra é um estado temporário de barbárie – uma forma absurda de resolver diferenças destinadas a desaparecer. As almas que se encontram no plano espiritual consideram a inclinação da raça humana à guerra não só primitiva, como absurda – jovens enviados para lutar uma batalha deflagrada por velhos pela posse de terras. Haverá um tempo em que a humanidade olhará para trás e se perguntará: “Qual o sentido disso?”. Quando houver na Terra almas evoluídas em número suficiente para resolver tais problemas, não haverá mais guerra.

Minha mãe veio a descobrir por que algumas pessoas que haviam feito coisas “terríveis” na Terra não foram alvo de julgamento ao chegarem ao plano espiritual. Os atos que cometeram teriam sido parte de seu aprendizado para se tornarem seres mais perfeitos e evoluir. Certamente teriam de retornar à Terra repetidas vezes até assimilarem as inúmeras consequências de seus atos. Teriam de passar pelo ciclo da morte e renascimento até conseguir, por fim, evoluir e retornar ao Lar.

Após concluir seu aprendizado, minha mãe ascendeu ao nível superior. Ao chegar lá, parou de subir e começou a planar, sem nenhum esforço, atraída por uma espécie de força constante. Durante sua “viagem”, viu as mais belas cores e formas rodopiando ao seu lado, as quais pareciam fazer parte de uma paisagem, exceto… por estarem soltas. Ela, de alguma maneira, sabia que eram flores e árvores; entretanto, completamente diferentes das da Terra. Estava extasiada com as formas e matizes que vislumbrava e não existiam no mundo que deixara para trás.

Aos poucos, minha mãe percebeu que estava deslizando por uma espécie de estrada, uma faixa em cujas margens encontravam-se almas conhecidas – amigos, parentes e pessoas com que convivera durante muitas vidas. Estavam lá para dar-lhe boas-vindas, guiá-la e deixá-la tranquila – a sensação de paz e de alegria que sentia era indescritível.

No fim da estrada, minha mãe viu uma luz distante. Tão resplandecente quanto o sol, e teve medo de que esta queimasse seus olhos. Mas qual não foi sua surpresa ao perceber que, ao se aproximar da luz, seus olhos nada sentiam. A extraordinária incandescência pareceu-lhe familiar – e, de certa forma, aconchegante. Viu-se circundada por um halo e compreendeu que a luz era muito mais do que uma irradiação: era o âmago do Ser Supremo. Havia atingido o nível da Luz que tudo sabe, tudo aceita, tudo abrange e tudo ama. Minha mãe sabia que havia voltado ao Lar. O lugar do qual fazia parte. O lugar de onde viera.

Em seguida, a Luz se comunicou com ela sem fazer uso de palavras. Por meio de alguns poucos pensamentos não verbais, transmitiu informações suficientes para escrever uma enciclopédia. Quadros passavam à sua frente, um a um, mostrando como tinha sido sua vida – esta vida -, levando-a a perceber a dor e o prazer que tinha proporcionado aos outros.

Durante esse processo, estava-lhe sendo mostrado o que tinha a aprender – sem críticas, julgamento. Muito embora nenhum comentário tenha sido feito, ela tinha consciência de que sua vida tinha sido boa.

Pouco depois, minha mãe foi informada de que teria de voltar; mas ela não queria. O que não deixava de ser estranho, pois, apesar de a princípio ter resistido à ideia de morrer, agora não queria mais partir. Sentia-se tão em paz- confortada em seu novo ambiente, por sua nova compreensão da vida, por seus amigos de longa data. Ela queria poder ficar lá por toda a eternidade. Como seria possível que esperassem que ela partisse?

A resposta à sua silenciosa pergunta foi a de que ainda não havia terminado seu trabalho na Terra: tinha de voltar para criar seu filho. Um dos motivos pelos quais havia sido levada até lá era adquirir o conhecimento necessário para realizar tal tarefa!

Minha mãe, de repente, sentiu estar sendo levada do âmago da Luz de volta à estrada pela qual passara. Mas agora viajava em sentido contrário e sabia que estava retornando para a Terra. Deixar seus entes queridos, as cores, as formas e a própria Luz fez com que sentisse uma tristeza e saudade profundas.

Ao se afastar da Luz, a memória do que vivenciara começou a se dissipar. Ela sabia que havia sido programada para esquecer; que não deveria lembrar-se do que viu. Mesmo assim, tentou desesperadamente se agarrar às lembranças que restavam, consciente de que não eram, em absoluto, um sonho. Lutou para guardar as memórias e impressões, muitas das quais já não alcançava. A sensação de perda foi terrível. Não obstante, sentia-se em paz, sabendo que, quando chegasse sua hora de voltar para o Lar, seria acolhida com amor. Isso ela nunca mais esqueceria. Minha mãe não temia mais a morte.

Nesse mesmo instante começou a ouvir, ao longe, o ruído de motores. No entanto, dessa vez ele começara a soar na cabeça, partindo em direção aos pés. Passou, então, a ouvir vozes ao fundo – vocês humanas – e, em seguida, as batidas de seu coração.

A dor que sentira tinha, praticamente, se esvaído.

Os motores desciam, desciam, e o barulho deles desapareceu aos poucos. Não tardou a não restar nenhuma lembrança destes, a não ser um formigamento na sola dos pés, o qual também desapareceu por completo. Não havia mais sofrimento. Ela voltara ao que as pessoas acreditam ser o mundo “real”.

A médica, com uma expressão de alívio, inclinou-se sobre ela e, sorrindo, disse: “Parabéns, Lois. Você acabou de dar à luz a um lindo menino”.

Minha mãe só me veria pela primeira vez em seu quarto de hospital, após a equipe médica ter me limpado, verificado meu peso e contado meus dedos do pé. Enquanto minha mãe era levada pelos corredores do hospital a caminho de seu quarto, compreendeu o sentido de tudo que havia vivenciado e aprendido. Ela sabia, intuitivamente, que já se esquecera da maior parte das revelações que tivera momentos antes: porque o céu é azul, porque a grama é verde, porque o mundo é redondo, e como se dera a criação – tudo parecera tão lógico. Mesmo assim, restava a certeza de que um Ser Supremo. De que Deus existe.

Ela também constatara, com total clareza, que: Estamos aqui para aprender lições que nos levarão a ser almas mais íntegras. Temos de cumprir nossas tarefas neste plano antes de estarmos em condições de ascender a um plano superior. Por isso alguns indivíduos são almas mais experientes, enquanto outros ainda florescem.

Sem dúvida, ela realmente havia mudado. Durante toda a sua vida tinha sido compulsiva, perfeccionista, mas decidira que chegara a hora de não exigir tanto… tanto de si quanto dos outros.

Enquanto a maca era levada pelo corredor, meu pai aproximou-se de minha mãe e a acompanhou. Ela fez um gesto para que ele se aproximasse. “Quando chegamos ao quarto”, sussurrou, “tenho de lhe dizer uma coisa que fui programada para esquecer”.

Quando estavam sozinhos no quarto, exceto pela presença de outras mulheres deitadas nos leitos do hospital, minha mãe disse baixinho: “Sonny, não repita em voz alta nada do que eu disser. Vão achar que estou louca”.

“Não se preocupe.”

Ela, então, começou a descrever tudo de que ainda conseguia se lembrar, tentando guardar as poucas memórias que restavam. Meu pai a ouviu em silêncio, sem retrucar, e ela teve certeza de que ele não duvidara de uma única palavra do que dissera. Ele sabia que ela nunca inventaria uma história como essa.

Após ter terminado seu relato, foi tomada pelo cansaço, mas antes de dormir pediu a meu pai que fosse para casa e escrevesse tudo que ela havia relatado o mais rápido possível. Ele concordou, pois essas informações eram preciosas demais para serem perdidas.

Minha mãe recostou-se na cama. Havia tantas questões sem resposta. Algo deveras inusitado havia acontecido na sala de parto e ela sabia que não fora parte de um sonho, pois sonhos não fazem com que você se transforme de modo tão profundo. Como seria possível você entrar em um sonho temendo a morte e sair dele sem nenhum receio desta, ao contrário, sentindo-se tranquila quanto a ela – e consciente de que sempre se sentiria da mesma forma?!

Minha mãe queria saber tudo sobre a experiência que tivera, em especial o que acontecera com seu corpo na sala de parto enquanto sua consciência o abandonara e comungava com seres que eram pura luz.

Não tardou a descobrir que isso não seria nada fácil.

Quando minha mãe perguntou à médica se algo “estranho” acontecera na sala de parto, recebeu a seguinte resposta: “Não, nada. Foi um parto normal”. A única pequena complicação, de acordo com a médica, foi ter tido de usar fórceps para colocar o bebê na posição correta – uma prática comum à época.

Um parto normal? Isso não podia ser possível. A frase “parto normal” não tinha nada a ver com “nós a estamos perdendo”.

Em seguida, minha mãe questionou as enfermeiras presentes na sala de parto, mas não conseguiu que nenhuma delas confessasse ter dito qualquer coisa parecida com o que ela ouvira ou ter ocorrido qualquer problema.

Caso apenas médicos e enfermeiras estivessem presentes durante o parto, não haveria ninguém mais a quem recorrer. Mas minha mãe lembrou-se de que uma atendente de enfermagem também assistira ao parto. Elas costumavam trabalhar nos “bastidores”, sem fazer alarde, realizando seu trabalho com discrição e eficiência. De hábito passavam despercebidas e eram subvalorizadas. Uma atendente de enfermagem não tinha por que esconder a verdade caso algo tivesse dado errado.

Portanto, minha mãe confrontou a atendente de enfermagem dizendo: “Sei que alguma coisa aconteceu comigo na sala de parto”.

Após um longo silêncio, ela deu de ombros e replicou: “Não posso falar sobre isso, tudo que posso lhe dizer é que você… teve … sorte”.

Nós a estamos perdendo?

Você teve sorte?

Aquilo foi o suficiente para confirmar o que minha mãe já sabia: algo realmente inesperado se passara com ela naquele dia na sala de parto, algo muito além de dar à luz a um filho sem anestesia. Os médicos, de fato, a haviam perdido. Ela morrera – e retornara. Ela chegou à conclusão de que, na realidade, não tivera uma experiência de “quase morte”, mas na realidade de “vida após a morte”. Minha mãe não estivera quase morta. Ela morrera. E, assim como outras pessoas que morreram e voltaram à vida, ela se transformara. Passou a compreender que qualquer experiência pela qual passasse em vida – fosse ela “boa” ou “má” – era necessária para a evolução de dua alma: “Você, com certeza, irá voltar… até aprender o que precisa”. Isso faz parte de nosso processo de evolução.

(Extraído de The Reconnection, Hay House, 2001) | Livro Histórias de Vida, pag. 160 a 170

Sinopse do Livro “Histórias de Vida”

As histórias relatadas neste livro foram extraídas de livros escritos por autores e professores que atuam nos campos da autoajuda, da transformação pessoal, da consciência espiritual e da espiritualidade. Essas histórias procuram narrar milagres metafísicos, momentos marcantes, lembranças divertidas, apaixonadas, e relatos pessoais.

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🌸 Dica Bônus – Philadelphia – O Segredo da Vida | Diego Olinto Nogueira

Como última dica, quero indicar o livro digital Philadelphia – O Segredo da Vida, de Diego Olinto Nogueira.

Após anos de pesquisas sobre metafísica, física quântica, neurociência, neuroteologia, tradições espirituais, hipnose e programação neurolinguística, o autor identificou princípios metafísicos que determinam tudo o que acontece em nossas vidas, e decidiu compartilhar gratuitamente com a humanidade esta valiosa informação, que tem o poder de transformar completamente a realidade de qualquer pessoa que esteja disposta a se alinhar com estes princípios.

No livro Philadelphia – O Segredo da Vida, você vai conhecer o poder capaz de transformar uma existência caótica e miserável, em uma vida extraordinária, cheia de significado, com abundância de recursos, saúde física e emocional, harmonia familiar, sucesso profissional e um forte senso de missão e propósito.

Apesar de gratuito, o livro excelente e eu tenho certeza de que você vai amar tanto quanto eu!

Para receber o livro gratuitamente, clique aqui! 😉


Vídeo

No vídeo abaixo, eu falo sobre estes três livros sobre Espiritualidade, além de ler cada um deles. Recomendo que assista e enquanto acompanha o texto! 😉

Conclusão

Eu li os três livros sobre espiritualidade e autoconhecimento indicados neste artigo, e gostei muito. Espero de coração que você também goste!

Gostou desta dica de livros sobre espiritualidade?! Gostaria de indicar algum mais? Escreva nos comentários!

Gratidão enorme e até o próximo artigo!

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