Recentemente terminei de ler o livro No Comando da Matrix, de Mike Dooley – um dos convidados especialistas do documentário O Segredo. Achei o livro ótimo. Tanto que decidi trazer para este artigo, as 09 Diretrizes (não Regras nem Leis) para a Visualização Criativa passadas no livro.
Acredito que você irá gostar.
Vamos lá?!
Diretrizes (não Regras nem Leis) para a Visualização Criativa
#1 – Uma vez por dia é suficiente
Você não precisa fazer mais que isso. Com uma tentativa séria, você cria uma impressão suficiente para comunicar seu sonho ao Universo. Depois, esqueça. Volte ao momento presente. Mike diz que não faz visualizações nos fins de semana, e que você também não precisa fazer.
#2 – Não mais que cinco ou dez minutos por vez
Se você tentar visualizar por mais tempo, começará invariavelmente a sonhar acordado e, então, ficará irritado consigo mesmo por perder o foco. Você consegue. É fácil. Dedique apenas poucos minutos por dia a isso.
Você pode usar um cronômetro para ajudá-lo neste aspecto. Mike conta no livro, que usou um timer de cozinha em formato de ovo por muitos anos, até decidir usar seu smartphone para marcar silenciosamente quatro minutos, quando então soava um alarme, e ele voltava a visualizar apenas no dia seguinte.
#3 – Transforme a visualização criativa em um ritual
Transforme a visualização criativa em uma rotina diária, como escovar os dentes. Mas, antes, escolha o horário, o cômodo específico da casa e uma cadeira naquele cômodo. Então, feche as cortinas e ligue o cronômetro. É muito mais fácil você cumprir uma sessão ritualizada do que tentar se lembrar “quando pensar a respeito e tiver tempo sobrando“.
#4 – Imagine cada detalhe possível
Cenários, sons, cores, texturas, aromas. Torne sua visualização o mais vívida possível em sua mente. Quanto mais detalhes evocar, mais crível será e, quanto mais crível, mais emoção sentirá e, quanto mais emoção, mais rápida será a manifestação. E falando em emoção…
#5 – Sinta
Cada sessão deve ser inundada de alegria. Finja-a se necessário, e provavelmente será.
Você não precisa ter um motivo para sua alegria e, na realidade, não ter um motivo dá mais margem ao Universo para trazê-la até você, mais tarde. Concentre-se nos pontos principais e imagine que está ouvindo os parabéns de amigos e estranhos, sorria de orelha a orelha, cerre os punhos, acene com as mãos, dance se quiser (física e/ou mentalmente). Lembre-se de que, no fundo, você está em busca de alegria e felicidade, o resultado final máximo da vida, e, quando a visualização criativa é acompanhada de ação diária, todos os detalhes, os atores e as circunstâncias da vida se alinharão e se posicionarão de modo que você alcance motivos autênticos e materiais para sentir aquela alegria novamente. É assim que emoções se transformam em coisas: reorganizando, em parte, seu mundo material!
#6 – Faça um roteiro prévio
Mais ou menos um minuto antes de começar, escolha o cenário em que você imaginará sua atuação. Decida onde estará, com quem, fazendo o que, quando, onde, por que, etc. Por exemplo, você poderia estar empurrando um carrinho de compras por um estacionamento conhecido, procurando seu maravilhoso carro novo. Depois de carregá-lo com suas sacolas de compras, sai para seu novo escritório a fim de verificar se o pacote de seu editor já chegou. Sim! A tradução do seu novo livro para swaíli foi entregue às 9h49, você a exibe para seus colegas antes de sair rumo à escola de ensino médio local, onde dará uma palestra sobre empreendedorismo. Ao fazer esse roteiro previamente, você estará menos propenso a devanear e se sentirá mais envolvido.
#7 – Coloque-se na visualização criativa
Imagine-se dentro de cada imagem, vivenciando todos os detalhes de sua visualização, vistos com seus olhos, ouvidos com seus ouvidos, sentidos em seu coração. Essa é sua vida, acontecendo neste instante! 😀
Veja suas mãos no volante do carro dos seus sonhos. Sua mão na mão de outra pessoa enquanto vocês caminham, lado a lado, pela praia. Seus dedos dos pés na areia…
#8 – Concentre-se no que vem depois de seu resultado final
Não visualize seu sonho se realizando. Visualize como sua vida será depois que seu sonho se realizou – passado. Já aconteceu! Você já está celebrando. Tudo é incrível, melhor do que imaginou que seria. Agora, quais são seus sonhos, suas prioridades, seus desafios? Essa perspectiva sugere que você já alcançou sucesso total. Que tudo deu certo. Que você conseguiu (não que está conseguindo). Por quê? Se você está “conseguindo“, significa que estaria visualizando um “como“, não é?
Imagine sua vida uma semana, um mês ou um ano depois que seu sonho se concretizou. Então, a única maneira de essa perspectiva surgir é se o sonho já tiver se realizado, e assim será, com a liberdade que você deu à Inteligência Divina para encontrar o caminho mais curto, rápido e harmonioso, talvez até mesmo de formas em que você não havia pensado. Assim, o Universo não estará restrito a nenhum “como” imposto por você na visualização.
#9 – Ao fazer visualizações criativas, sinta-as fisicamente
Mike diz que aprendeu essas estratégias na prática. Esta última sugestão surgiu quando percebeu que acrescentava um passo a essas diretrizes quando fazia visualizações de um minuto (usando o timer) como parte de sua rotina diária de escrita. Nesse exercício, ele imagina (lembra) qual a sensação de ter feito algo muito bem – algo que ele tenha AMADO o resultado (no caso de Mike, ele escreve o que chama de Recados do Universo – no livro é explicado melhor) – e a emoção! Uhu! Consegui! Ficou incrível! Este é o resultado final que sempre busca quando escreve: uma sensação de euforia por haver escrito bem. É claro que ainda não escreveu nada, mas a visualização criativa é: Está pronto! Consegui! Amei!
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Mike diz que não se visualiza, por exemplo, imaginando que hoje vai escrever sobre gratidão ou qualquer outra coisa. Ele ficaria restrito, limitado, pressionado, e o resultado, sem dúvida, seria horrível. Ele simplesmente não pensa no “como” (ao contrário do “o que”) vai escrever. No entanto, o que difere de todas as diretrizes anteriores é que ele nota que, durante esse um minuto, estaria sacudindo os punhos fechados, balançaria suas palmas, celebrando física e audivelmente o fato de ter acabado de escrever um Recado incrível. Depois, quando termina esse exercício, que foi o primeiro passo da Milagrosa Mecânica da Manifestação, segue para o segundo passo: começar a escrever, embora ele não faça a menor ideia do que escreverá. Qualquer coisa que lhe venha à mente. Costuma ficar muito ruim. Invariavelmente, apaga tudo bem depressa, mas, a essa altura, percebe alguma coisa diferente. Edita o texto. Recorta e cola, apaga um trecho, acrescenta outros e, em uma ou três horas, talvez mais, chega àquela euforia, à manifestação que ele estava buscando, que foi determinada por seus pensamentos e teatralização anterior.
Perceba que, a única maneira dele alcançar o resultado final de “alegria por ter escrito bem” acontece se ele escrever bem! Os meios, os “como” são forçados a emergir conforme escreve qualquer coisa de início, para permitir que alguma “luz entre pela fenda”. Este é um pequeno modelo de como manifestar qualquer coisa que seu coração deseje: sinta previamente a emoção da conquista que você deseja, faça algo a esse respeito com regularidade e prepare-se para se surpreender!
Ao visualizar com emoção, você cria e envia uma energia interior muito real que transcende as cortinas de tempo e espaço, indo para além delas, onde os olhos já não conseguem ver. E ali, ela gira e rodopia, coleta e reúne. Então, por lei, ela volta com tudo para sua vida, em silêncio, na forma de uma ideia ou intuição brilhante, de um novo melhor amigo, de coragem, confiança, clareza, vida sem sofrimento, qualquer coisa que seu coração desejar, para que você possa manifestar mais uma daquelas autênticas sensações de euforia. É assim que seus pensamentos se transformam em coisas.
E você…
Gostou do artigo de hoje? Já conhecia estas diretrizes, ou leu o livro No Comando da Matrix?! Escreva nos comentários. Eu vou amar saber! 🙂
Gratidão enorme por ler até aqui, e até o próximo artigo! ❤️
